_CARTA ABERTA DO MEU CORAÇÃO PARA OS TEUS CORAÇÕES! (#1)
Dia 23 de janeiro de 2012
Que a GLORIOSA PAZ DO SENHOR esteja sobre a sua vida! Eu não me canso de refletir na maravilhosa GRAÇA de Deus! Como eu louvo a Deus por Quem Ele É! Eu O louvo porque Ele não é o GRANDE EU FUI, nem o GRANDE EU SEREI, mas SIM, O GRANDE EU SOU!
Nesta primeira carta, gostaria de me introduzir de uma forma melhor. Acho que pode ser importante que o querido leitor possa conhecer um pouco mais a meu respeito para entender melhor a razão 'por trás' das minhas colocações neste site.
Dr. Earl Mosteller
Meu pai estava servindo como pastor de uma igreja evangélica no estado norte americano de Oregon quando eu nasci em 1950. Ele serviu em três igrejas distintas naquele estado durante os primeiros dez anos da minha vida. Por último, ele tinha plantado uma igreja da nossa denominação na cidade capital de Salem, Oregon, e Deus abençoou muito o seu ministério naquele lugar.
Não sei exatamente quando foi que os meus pais começaram a sentir a chamada missionária sobre as suas vidas, mas recordo que eles ficaram muito desapontados quando a porta do Evangelho foi fechado no pais de Cuba em 1959 desde que sentiam que o Senhor estava os levando para lá.
Foi durante esta época de desapontamento que o Dr. Earl Mosteller, um amigo de muitos anos, veio para compartilhar a sua visão na igreja em Salem sobre a visão de implantar a nossa denominação no pais do Brasil. Depois de orarem, meus pais, Pastor Jaime e Carolina Kratz, sentiram a chamada de Deus para serem entrevistados pela junta geral da denominação com o intuito de servirem o Senhor no Brasil. Depois que receberam a aprovação, passaram a preparar a mudança com o destino final...Campinas, SP. Levou várias meses para conseguirem os vistos. Embarcaram num navio com destino à Santos em novembro de 1960. Eu e o meu irmão adotivo, Dean (que tinha 15 anos na época), viajamos por avião com o Dr. Mosteller para Campinas três meses antes que os nossos pais viajaram. Dean e eu acabamos morando juntos com a família Mosteller...Dr. Earl, Dna. Gladys e as suas três filhas até que os nossos pais chegaram.
CUSTE O QUE CUSTAR
Depois de um ano de estudo da língua portuguesa, os meus foram transferidos pela missão para Santo Amaro para dar inicio ao trabalho da denominação na cidade de São Paulo. Recordo que foi um tempo MUITO DIFÍCIL para os meus pais. Os tempos difíceis intensificaram duas semanas depois que mudaram para Santo Amaro. Sem conhecer qualquer pessoa que morava na proximidade, e ainda engatinhando na pratica de conversa usando a língua portuguesa, os meus pais se sentiam frustrados em como iniciar um trabalho novo na cidade em luz do fato que os recursos financeiros eram extremamente limitados. O fato que todos os vizinhos tinham muros altos e portões fechadas fez com que eles nem podiam convidar vizinhos para conhece-los melhor por que os mesmos não atendiam as portas.
As minhas recordações mais cedos são da minha mãe orando horas por dia. Naquele dia interessante em julho de 1962, desde que o meu irmão Dean estava internado numa escola em Teresópolis, RJ, junto com o fato de que eu e o meu pai tínhamos saído de casa para fazermos uma tarefas, ela aproveitou o tempo em casa sozinha para buscar a Face do Senhor. Ela subiu no segundo andar para o seu quarto e abriu a porta da varanda. No meio de um clamor e choro, ela derramou o seu coração na Presença do Senhor. Ela orou que Deus nos ajudasse a conhecer os nossos vizinhos. Um pedido normal diante das circunstancias se tornou um pedido que acabaria abalando a minha vida. A probleminha surgiu pelo menos na minha opinião quando ela qualificou o seu pedido com essa frase, ‘CUSTE O QUE CUSTAR!’
Ela orou isso com um coração extremamente sincero, porém ela NUNCA imaginava que seria o seu filho dela de onze anos que acabaria sendo o vaso que Deus iria usar para responder a sua suplica! ‘Custe o que custar’ tira qualquer precondições e permite que Deus responde a oração da forma que Ele quer...sem agredir a livre vontade do servo. Em outras palavras, neste tipo de oração, o servo esta tirando qualquer palpite na reposta de Deus! Geralmente, filhos de Deus apenas usam essa colocação quando estão desesperados para uma intervenção divina URGENTE!
Pouco depois de se derramar na Presença de Deus, ela escutou um barulho na porta aberta da varanda e abriu os seus olhos. Ela não acreditou no que viu. Em pé na entrada da porta, com uma faca em uma mão e uma caixa de fósforos na outra, estava um MACACO! Esta palavra, querido leitor, não foi um erro ortográfico! Isso mesmo. No meio da metrópole de sete milhões de habitantes, um macaco estava em pé na porta do quarto dela! Espantada, ela abriu a porta do banheiro no quarto e começou a tentar atrair o macaco para dentro do banheiro. Uma vez que o bicho estava preso no banheiro, ela desceu para o primeiro andar para aguardar o meu pai e eu que voltávamos das tarefas. Na época, o nosso único meio de transporte era uma pequena VESPA 98cc.
Ao entrarmos na casa, a minha mãe estava muita animada...uma transformação marcante dos dias de desanimo e depressão que tinham dominado o ambiente desde a nossa mudança para São Paulo. Alegremente, ela nos perguntou, ‘Adivinhem, quem está no segundo andar?’
A única pessoa que poderíamos imaginar estar nos visitando era o nosso mui estimado superintendente distrital, Dr. Mosteller. Começamos a subir com ela para o segundo andar. Na metade do caminho para cima, ela parou e me deu uma porção de amendoim. Isso me confundiu bastante diante da minha presunção de que a alegria dela seguramente se devia a uma visita do nosso superintendente. Eu achava que ele nem gostava de amendoim! Assim que entramos no quarto dos meus pais, a minha mãe fechou a porta e em seguida abriu a porta do banheiro.
Um Macaco Abençoado?
A minha reação foi típica de uma reação de qualquer menino norte americano de onze anos que pela primeira vez desse de cara com um macaco solto na sua própria casa! O macaco deu uns pulos ao redor do quarto e finalmente parou em cima da cama dos meus pais. Foi ai que eu entendi qual foi a razão que a mãe tinha me dado um porção de amendoim. O bicho estava uns três metros distante de mim quando peguei um amendoim na minha mão direita e prossegui a jogar o amendoim em direção ao macaco.
No mesmo instante que joguei o amendoim, o bicho barrou os dentes, deu um pulo enorme, e na mesma hora afundou as suas presas na minha mão estendida. Com sangue jorrando da minha mão, o meu pai agarrou o pequeno vampiro e o jogou de volta no banheiro. Me mandando segurar com força um lenço que ele tinha colocado na minha mão junto com a esperança que este ato ajudaria a parar o sangramento, o meu pai me levou para a Vespa. Mais uma vez, montamos na Vespa, só que essa vez, a moto estava servindo como uma ambulância de duas rodas, mas sem sirene.
Havia um pequeno Pronto Socorro ha umas três quadras da nossa casa. Depois que tive a mão ‘costurada’, o meu pai me levou de volta para casa para tentar achar o dono do macaco doido. O medo maior era a possibilidade do bicho estar contaminado com RAIVA que acabaria forçando eu a receber as famosas 30 injeções na barriga.
Depois de passarem dois dias, acho que o meu pai cansou da choradeira (rsrsrs) e resolveu tentar me animar. Ele, que não tinha muita abilidade em carpentaria, decidiu mesmo assim em tentar confeccionar um carrinho de rolimã...que em muitos sentidos era o precursor do skate de hoje. Tínhamos uma ótima rua próxima a nossa casa com uma descida acentuada e que tinha sido recentemente asfaltada. Era o lugar mais popular do bairro para a meninada armada com carrinhos barulhentos de rolimã.
Alegremente, subi na garupa do nosso agora transformado ambulancia em ‘pick-up de duas rodas’ para acompanhar o meu pai para uma madeireira e depois com a intenção de parar numa oficina para adquir rolimãs usadas. Nunca chegariamos em nenhum dos dois destinos escolhidos. No trajeto para a madeireira, o meu pai encostou a moto próxima a um meio fio de um sinaleiro fechado na avenida principal de Santo Amaro. Quando o sinal abriu, o ônibus ao nosso lado começou a virar a esquina om a intenção de entrar numa rua lateral. Tarde demais para evitar o sinistro, a parte do ônibus entre os dois eixos jogou o meu pai para a calçada. Foi uma das bênçãos da Vespa. O motorista não ficava com uma perna presa nestas circunstancias. Porem, o passageiro na garupa tinha outra realidade. A minha perna esquerda ficou preso entre a Vespa e a lataria do ônibus. Foi nada menos do que um milagre incrível que o ônibus não arrancou a minha perna na hora. Só por Deus que o motorista até consegui parar antes que as rodas traseiras do ônibus passassem por cima de mim.
Eu acho que o meu pai evidentemente entrou num estado de choque. Para mim, isto era evidente mediante o fato que de repente, ele simplesmente não sabia o que fazer ou dizer! Apenas pessoas que tem tentado aprender uma segunda língua depois que já forem adultos podem identificar com a situação em que o meu pai se achava. Vendo o seu filho (único por nascimento) preso debaixo do veículo enorme...ainda com a mão enfaixada da mordida do macaco...o meu pai temporariamente perdeu noção total da língua portuguesa, mesmo que ele tinha dedicado mais de uma ano da sua vida tentando aperfeiçoar a mesma. Sabendo que não podia deixar o acidente sem um laudo policial, ele deu dinheiro a um taxista e pediu o mesmo que me levasse para o pronto socorro aonde eu tinha sido levado dois dias antes. Nem sei como o taxista entendeu o ‘portugles’ do pai naquele momento! Deve ter sido um caso do taxista ter o dom de interpretação de lingúas estranhas!
É importante lembrar que na época, não tínhamos um telefone em casa, alias, com o alto preço de linhas telefônicos, foram vários anos durante minha juventude quando não tínhamos um telefone em casa. Porem, no lado positivo, São Paulo não era tão grande como ela é hoje. Na época, se não me engano, tinha apenas uns sete milhões de habitantes! SETE MILHÕES DE HABITANTES! Os meus pais não conheciam ninguém na cidade, não falavam bem o português e agora tinham um filho de onze anos que estava em ALGUM lugar naquela selva de concreto e ferro.
Quando o taxi chegou na clinica, resolveram que a ferida na minha perna era grave demais para eu ser atendida numa clinica e que eu teria que ser transportado para um hospital. Para entender melhor a situação, pare um momento, e calça os sapatos dos meus pais. Não sabiam QUAL HOSPITAL que eu tinha sido levado, e não sabiam como me achar. O português se tornou cada vez mais difícil. Não tinha comunicação telefônico com alguém que pudesse orientá-los. Finanças eram extremamente limitados. Alguém sugeriu que eles começassem a me procurar no enorme Hospital das Clinicas. O que eles não sabiam, de fato, a ambulancia me levou para o Hospital das Clinicas, so que quando chegou no hospital, eu ouvi uma voz no radio comunicando com o motorista de que o hospital estava ocupado demais para me atender. Eu teria que ser levado para algum outro hospital. Graças a Deus, a mesma voz chamou o motorista da ambulância assim que estávamos saindo do estacionamento e aviso que dariam um jeito para me atender.
Três horas depois que me colocaram numa maca no corredor do hospital, os meus pais chegaram ao meu lado. Eu vi que ambos estavam apavorados e pelos olhos enchados tinham chorado muito. Logo depois do alivio do reencontro, uma outra preocupação tomou conta dos seus corações. Eles viram que eu não tinha sido atendido ainda. O esparadrapo que tinha sido aplicado sobre o grande buraco na minha perna junto com o osso exposto, estava coberto com sangue seco e eu estava tremendo com febre alta... mesmo que o frio horrível daquele dia em São Paulo me parece que deveria ter abaixado o febre! Os meus pais não entenderam porque os médicos tinham levado tanto tempo para me atender. Olhando pela retrospectiva, provavelmente, foi por que o hospital tinha que ter autorização dos pais para atender um menor de idade. Não sei por certeza, mas uma vez que os meus pais chegaram, não demorou muito para eu ser atendido. Porem, muita complicação deste sinistro ainda estava por vir.
O problema maior diante de tudo isso foi que uma infecção bárbaro acabou atingindo a minha perna. Por causa da infecção, os médicos mandaram que eu ficasse de cama por várias semanas tomando antibióticos fortes. Durante todo o tempo que estava sendo tratado com antibióticos, a possibilidade de que eu teria que ter a perna amputada aumentava. Sem duvida, eu fui o alvo de muita oração intercessória! Hoje tenho a minha perna esquerda apenas porque Deus me poupou no lugar ande seres humanos fracassaram. Mas. o nosso Deus é assim mesmo!
Quase que diariamente, tive que ser levado numa clinica para fazer curativos, e cada vez, o volume de pus que retiravam da minha perna era repugnante. Me lembro ate hoje do mal cheiro da carne da minha perna apodrecendo.
A razão porque estou relatando tudo isso de uma forma tão gráfica é para que o querido leitor possa saber a profundidade do amor que a família Kratz tem tido e continua tendo para com o povo do Brasil. Eu acho isso muito importante em luz do assunto deste site. A MINHA ÚNICA MOTIVAÇÃO em montar e manter este site é a mesma razão que me levou a escrever o livro A Noiva Triunfante. Continuo apaixonado pelo povo brasileiro, assim como os meus pais também foram.
Meus pais não mediram esforços, sacrifícios ou autonegação para puderem obedecer a chamada de Deus sobre as suas vidas. Hoje, vários lideres denominacionais em todo Brasil da Igreja do Nazareno se contam como fruto direto e indireto do ministério do Pastor Jaime e Carolina Kratz.
Dia 23 de janeiro de 2012
Que a GLORIOSA PAZ DO SENHOR esteja sobre a sua vida! Eu não me canso de refletir na maravilhosa GRAÇA de Deus! Como eu louvo a Deus por Quem Ele É! Eu O louvo porque Ele não é o GRANDE EU FUI, nem o GRANDE EU SEREI, mas SIM, O GRANDE EU SOU!
Nesta primeira carta, gostaria de me introduzir de uma forma melhor. Acho que pode ser importante que o querido leitor possa conhecer um pouco mais a meu respeito para entender melhor a razão 'por trás' das minhas colocações neste site.
Dr. Earl Mosteller
Meu pai estava servindo como pastor de uma igreja evangélica no estado norte americano de Oregon quando eu nasci em 1950. Ele serviu em três igrejas distintas naquele estado durante os primeiros dez anos da minha vida. Por último, ele tinha plantado uma igreja da nossa denominação na cidade capital de Salem, Oregon, e Deus abençoou muito o seu ministério naquele lugar.
Não sei exatamente quando foi que os meus pais começaram a sentir a chamada missionária sobre as suas vidas, mas recordo que eles ficaram muito desapontados quando a porta do Evangelho foi fechado no pais de Cuba em 1959 desde que sentiam que o Senhor estava os levando para lá.
Foi durante esta época de desapontamento que o Dr. Earl Mosteller, um amigo de muitos anos, veio para compartilhar a sua visão na igreja em Salem sobre a visão de implantar a nossa denominação no pais do Brasil. Depois de orarem, meus pais, Pastor Jaime e Carolina Kratz, sentiram a chamada de Deus para serem entrevistados pela junta geral da denominação com o intuito de servirem o Senhor no Brasil. Depois que receberam a aprovação, passaram a preparar a mudança com o destino final...Campinas, SP. Levou várias meses para conseguirem os vistos. Embarcaram num navio com destino à Santos em novembro de 1960. Eu e o meu irmão adotivo, Dean (que tinha 15 anos na época), viajamos por avião com o Dr. Mosteller para Campinas três meses antes que os nossos pais viajaram. Dean e eu acabamos morando juntos com a família Mosteller...Dr. Earl, Dna. Gladys e as suas três filhas até que os nossos pais chegaram.
CUSTE O QUE CUSTAR
Depois de um ano de estudo da língua portuguesa, os meus foram transferidos pela missão para Santo Amaro para dar inicio ao trabalho da denominação na cidade de São Paulo. Recordo que foi um tempo MUITO DIFÍCIL para os meus pais. Os tempos difíceis intensificaram duas semanas depois que mudaram para Santo Amaro. Sem conhecer qualquer pessoa que morava na proximidade, e ainda engatinhando na pratica de conversa usando a língua portuguesa, os meus pais se sentiam frustrados em como iniciar um trabalho novo na cidade em luz do fato que os recursos financeiros eram extremamente limitados. O fato que todos os vizinhos tinham muros altos e portões fechadas fez com que eles nem podiam convidar vizinhos para conhece-los melhor por que os mesmos não atendiam as portas.
As minhas recordações mais cedos são da minha mãe orando horas por dia. Naquele dia interessante em julho de 1962, desde que o meu irmão Dean estava internado numa escola em Teresópolis, RJ, junto com o fato de que eu e o meu pai tínhamos saído de casa para fazermos uma tarefas, ela aproveitou o tempo em casa sozinha para buscar a Face do Senhor. Ela subiu no segundo andar para o seu quarto e abriu a porta da varanda. No meio de um clamor e choro, ela derramou o seu coração na Presença do Senhor. Ela orou que Deus nos ajudasse a conhecer os nossos vizinhos. Um pedido normal diante das circunstancias se tornou um pedido que acabaria abalando a minha vida. A probleminha surgiu pelo menos na minha opinião quando ela qualificou o seu pedido com essa frase, ‘CUSTE O QUE CUSTAR!’
Ela orou isso com um coração extremamente sincero, porém ela NUNCA imaginava que seria o seu filho dela de onze anos que acabaria sendo o vaso que Deus iria usar para responder a sua suplica! ‘Custe o que custar’ tira qualquer precondições e permite que Deus responde a oração da forma que Ele quer...sem agredir a livre vontade do servo. Em outras palavras, neste tipo de oração, o servo esta tirando qualquer palpite na reposta de Deus! Geralmente, filhos de Deus apenas usam essa colocação quando estão desesperados para uma intervenção divina URGENTE!
Pouco depois de se derramar na Presença de Deus, ela escutou um barulho na porta aberta da varanda e abriu os seus olhos. Ela não acreditou no que viu. Em pé na entrada da porta, com uma faca em uma mão e uma caixa de fósforos na outra, estava um MACACO! Esta palavra, querido leitor, não foi um erro ortográfico! Isso mesmo. No meio da metrópole de sete milhões de habitantes, um macaco estava em pé na porta do quarto dela! Espantada, ela abriu a porta do banheiro no quarto e começou a tentar atrair o macaco para dentro do banheiro. Uma vez que o bicho estava preso no banheiro, ela desceu para o primeiro andar para aguardar o meu pai e eu que voltávamos das tarefas. Na época, o nosso único meio de transporte era uma pequena VESPA 98cc.
Ao entrarmos na casa, a minha mãe estava muita animada...uma transformação marcante dos dias de desanimo e depressão que tinham dominado o ambiente desde a nossa mudança para São Paulo. Alegremente, ela nos perguntou, ‘Adivinhem, quem está no segundo andar?’
A única pessoa que poderíamos imaginar estar nos visitando era o nosso mui estimado superintendente distrital, Dr. Mosteller. Começamos a subir com ela para o segundo andar. Na metade do caminho para cima, ela parou e me deu uma porção de amendoim. Isso me confundiu bastante diante da minha presunção de que a alegria dela seguramente se devia a uma visita do nosso superintendente. Eu achava que ele nem gostava de amendoim! Assim que entramos no quarto dos meus pais, a minha mãe fechou a porta e em seguida abriu a porta do banheiro.
Um Macaco Abençoado?
A minha reação foi típica de uma reação de qualquer menino norte americano de onze anos que pela primeira vez desse de cara com um macaco solto na sua própria casa! O macaco deu uns pulos ao redor do quarto e finalmente parou em cima da cama dos meus pais. Foi ai que eu entendi qual foi a razão que a mãe tinha me dado um porção de amendoim. O bicho estava uns três metros distante de mim quando peguei um amendoim na minha mão direita e prossegui a jogar o amendoim em direção ao macaco.
No mesmo instante que joguei o amendoim, o bicho barrou os dentes, deu um pulo enorme, e na mesma hora afundou as suas presas na minha mão estendida. Com sangue jorrando da minha mão, o meu pai agarrou o pequeno vampiro e o jogou de volta no banheiro. Me mandando segurar com força um lenço que ele tinha colocado na minha mão junto com a esperança que este ato ajudaria a parar o sangramento, o meu pai me levou para a Vespa. Mais uma vez, montamos na Vespa, só que essa vez, a moto estava servindo como uma ambulância de duas rodas, mas sem sirene.
Havia um pequeno Pronto Socorro ha umas três quadras da nossa casa. Depois que tive a mão ‘costurada’, o meu pai me levou de volta para casa para tentar achar o dono do macaco doido. O medo maior era a possibilidade do bicho estar contaminado com RAIVA que acabaria forçando eu a receber as famosas 30 injeções na barriga.
Depois de passarem dois dias, acho que o meu pai cansou da choradeira (rsrsrs) e resolveu tentar me animar. Ele, que não tinha muita abilidade em carpentaria, decidiu mesmo assim em tentar confeccionar um carrinho de rolimã...que em muitos sentidos era o precursor do skate de hoje. Tínhamos uma ótima rua próxima a nossa casa com uma descida acentuada e que tinha sido recentemente asfaltada. Era o lugar mais popular do bairro para a meninada armada com carrinhos barulhentos de rolimã.
Alegremente, subi na garupa do nosso agora transformado ambulancia em ‘pick-up de duas rodas’ para acompanhar o meu pai para uma madeireira e depois com a intenção de parar numa oficina para adquir rolimãs usadas. Nunca chegariamos em nenhum dos dois destinos escolhidos. No trajeto para a madeireira, o meu pai encostou a moto próxima a um meio fio de um sinaleiro fechado na avenida principal de Santo Amaro. Quando o sinal abriu, o ônibus ao nosso lado começou a virar a esquina om a intenção de entrar numa rua lateral. Tarde demais para evitar o sinistro, a parte do ônibus entre os dois eixos jogou o meu pai para a calçada. Foi uma das bênçãos da Vespa. O motorista não ficava com uma perna presa nestas circunstancias. Porem, o passageiro na garupa tinha outra realidade. A minha perna esquerda ficou preso entre a Vespa e a lataria do ônibus. Foi nada menos do que um milagre incrível que o ônibus não arrancou a minha perna na hora. Só por Deus que o motorista até consegui parar antes que as rodas traseiras do ônibus passassem por cima de mim.
Eu acho que o meu pai evidentemente entrou num estado de choque. Para mim, isto era evidente mediante o fato que de repente, ele simplesmente não sabia o que fazer ou dizer! Apenas pessoas que tem tentado aprender uma segunda língua depois que já forem adultos podem identificar com a situação em que o meu pai se achava. Vendo o seu filho (único por nascimento) preso debaixo do veículo enorme...ainda com a mão enfaixada da mordida do macaco...o meu pai temporariamente perdeu noção total da língua portuguesa, mesmo que ele tinha dedicado mais de uma ano da sua vida tentando aperfeiçoar a mesma. Sabendo que não podia deixar o acidente sem um laudo policial, ele deu dinheiro a um taxista e pediu o mesmo que me levasse para o pronto socorro aonde eu tinha sido levado dois dias antes. Nem sei como o taxista entendeu o ‘portugles’ do pai naquele momento! Deve ter sido um caso do taxista ter o dom de interpretação de lingúas estranhas!
É importante lembrar que na época, não tínhamos um telefone em casa, alias, com o alto preço de linhas telefônicos, foram vários anos durante minha juventude quando não tínhamos um telefone em casa. Porem, no lado positivo, São Paulo não era tão grande como ela é hoje. Na época, se não me engano, tinha apenas uns sete milhões de habitantes! SETE MILHÕES DE HABITANTES! Os meus pais não conheciam ninguém na cidade, não falavam bem o português e agora tinham um filho de onze anos que estava em ALGUM lugar naquela selva de concreto e ferro.
Quando o taxi chegou na clinica, resolveram que a ferida na minha perna era grave demais para eu ser atendida numa clinica e que eu teria que ser transportado para um hospital. Para entender melhor a situação, pare um momento, e calça os sapatos dos meus pais. Não sabiam QUAL HOSPITAL que eu tinha sido levado, e não sabiam como me achar. O português se tornou cada vez mais difícil. Não tinha comunicação telefônico com alguém que pudesse orientá-los. Finanças eram extremamente limitados. Alguém sugeriu que eles começassem a me procurar no enorme Hospital das Clinicas. O que eles não sabiam, de fato, a ambulancia me levou para o Hospital das Clinicas, so que quando chegou no hospital, eu ouvi uma voz no radio comunicando com o motorista de que o hospital estava ocupado demais para me atender. Eu teria que ser levado para algum outro hospital. Graças a Deus, a mesma voz chamou o motorista da ambulância assim que estávamos saindo do estacionamento e aviso que dariam um jeito para me atender.
Três horas depois que me colocaram numa maca no corredor do hospital, os meus pais chegaram ao meu lado. Eu vi que ambos estavam apavorados e pelos olhos enchados tinham chorado muito. Logo depois do alivio do reencontro, uma outra preocupação tomou conta dos seus corações. Eles viram que eu não tinha sido atendido ainda. O esparadrapo que tinha sido aplicado sobre o grande buraco na minha perna junto com o osso exposto, estava coberto com sangue seco e eu estava tremendo com febre alta... mesmo que o frio horrível daquele dia em São Paulo me parece que deveria ter abaixado o febre! Os meus pais não entenderam porque os médicos tinham levado tanto tempo para me atender. Olhando pela retrospectiva, provavelmente, foi por que o hospital tinha que ter autorização dos pais para atender um menor de idade. Não sei por certeza, mas uma vez que os meus pais chegaram, não demorou muito para eu ser atendido. Porem, muita complicação deste sinistro ainda estava por vir.
O problema maior diante de tudo isso foi que uma infecção bárbaro acabou atingindo a minha perna. Por causa da infecção, os médicos mandaram que eu ficasse de cama por várias semanas tomando antibióticos fortes. Durante todo o tempo que estava sendo tratado com antibióticos, a possibilidade de que eu teria que ter a perna amputada aumentava. Sem duvida, eu fui o alvo de muita oração intercessória! Hoje tenho a minha perna esquerda apenas porque Deus me poupou no lugar ande seres humanos fracassaram. Mas. o nosso Deus é assim mesmo!
Quase que diariamente, tive que ser levado numa clinica para fazer curativos, e cada vez, o volume de pus que retiravam da minha perna era repugnante. Me lembro ate hoje do mal cheiro da carne da minha perna apodrecendo.
A razão porque estou relatando tudo isso de uma forma tão gráfica é para que o querido leitor possa saber a profundidade do amor que a família Kratz tem tido e continua tendo para com o povo do Brasil. Eu acho isso muito importante em luz do assunto deste site. A MINHA ÚNICA MOTIVAÇÃO em montar e manter este site é a mesma razão que me levou a escrever o livro A Noiva Triunfante. Continuo apaixonado pelo povo brasileiro, assim como os meus pais também foram.
Meus pais não mediram esforços, sacrifícios ou autonegação para puderem obedecer a chamada de Deus sobre as suas vidas. Hoje, vários lideres denominacionais em todo Brasil da Igreja do Nazareno se contam como fruto direto e indireto do ministério do Pastor Jaime e Carolina Kratz.
A Segunda Geração Kratz
Eu e a minha esposa, Kay, junto com os nossos filhos, Jonathan, David e Kayla também dedicamos mais do que 22 anos como missionários no sul do Brasil. Talvez numa outra carta, gostaria de um dia compartilhar o que eu e a minha família passamos por amor a Deus e por amor ao povo brasileiro durante aqueles anos. Foi um tempo muito difícil também. Alias, nada neste mundo tenebroso vem fácil para o povo de Deus! Para apenas listar algumas experiências que nos passamos em Porto Alegre teria que incluir os seguinte detalhes; (Na época em que ministramos em P.A. a regiãoera reconhecido como um cemitério de ministros evangélicos no Brasil, um título de infama que vimos de perto ser comprovado! Este titulo não é merecido por ter tantos pastores morrendo em Porto Alegre. Esta região tem esta fama por se tratar da área espiritual. Muitos pastores que conhecemos pessoalmente e que tiveram ministérios expressivos em outras partes do pais, depois de pouco tempo, se achavam fora do ministério por varias razões. Apenas pastores que tem trabalhado naquela região podem se identificar com esta observação!)
Um exemplo marcante desta realidade espiritual foi que eu e a minha família saímos de Porto Alegre debaixo de uma ameaça de morte. A ameaça veio poucos dias depois que uma bomba tipo ‘cocktail Molotov’ foi jogada no nosso quintal ao lado de onde os nossos filhos estavam jogando bola! Davi chutou o frasco e assim apagou o fogo do pavio antes que a bomba explodiu! Poucos dias depois, na segunda-feira, dia 11 de fevereiro, a Kay abriu um aerograma que tinha sido entregue na Igreja Central de POA na semana anterior. O Pastor Cyllas tinha dado a carta para ela na noite anterior depois do culto. Ela apenas foi se lembrar da carta quando abriu a bolsa na manhã seguinte. Esta figura montada é bem aparecida a carta que ela abriu.
Um modelo da ameaça de morte que recebemos no dia 11 de fevereiro de 1991. Fomos descobrir depois com o Consulado Americano que tinha despachado uma firma de segurança para vigiar a nossa casa, que de fato, fomos os UNICOS norte americanos que acabou recebendo uma ameaça de morte na altura da Guerra do Golfo em todo Brasil. Puxa, até que em fim, fomos premiados por uma loteria!
LOTÉRICA TERRORISTA!
Naquela segunda-feira, foi o décimo aniversario da nossa filha, e eu tinha preparado uma casa de boneca que era para ser revelada naquela manha. Tudo virou de cabeça para baixo quando Kay abriu a carta. No inicio, ela achava que se tratava de uma piada de mal gosto. Porem, o mais que analisamos a carta, reconhecemos que se tratava de alguém que de fato nos odiava e queria nos matar! Depois que oficiais do Consulado Americano em POA despacharam segurança para a nossa casa, deu inicio a uma preparativa louca. Dentro de duas semanas, estávamos devolta nos EUA. No ano que passamos lá, o telhado do lugar aonde estava guardado todos os nossos pertences encheu com água. A parte interessante disso era que estava num deposito no segundo andar de um prédio que nunca tinha tido este tipo de DESABAMENTO de telhado nos cinqüenta anos que existia. Foi uma surpresa ao voltarmos para Brasil pensando que tinhamos guardado bem os nosso pertences ao abrirmos caixa apos caixa e puxar troços estragados e apodrecidos. Mas, Deus nos mandou para não guardarmos tesouros neste mundo, não é? E por qual razão? Porque a traça e a ferrugem corrói! DITO E FEITO!
Não vou entrar em mais pormenores sobre o belo vigarista que nos acatou ao chegarmos em POA sem conhecermos quase ninguém. O Pastor Francisco T. G. nos acolheu calorosamente. Parecia se tratar de uma benção enorme e RESPOSTA DE ORAÇÃO de centenas de irmãos nos EUA que estavam intercedendo por nós diariamente. A razão que chegamos nessa conclusão foi pelo fato que não podíamos alugar uma casa, muito menos um galpão até tivermos dois fiadores que tivessem imóveis quitadas na cidade de POA, e que pudessem provar um ordenado de pelo menos cinco vezes o valor do aluguel que estariamos pagando. Estes fiadores teriam que assinar documentos juntos com os seus conjuges que basicamente colocava os seus imóveis como garantia do NOSSO ALUGUEL. Eu achei incrível que não tinha uma fila kilometrica de fiadores qualificados esperando para fazer isso por nós! Apenas tinha Pastor Francisco oferecendo fazer isso por nós!
Pastor Francisco e a sua esposa aceitaram servir como um dos fiadores. Não sabíamos, OBVIAMENTE, que se tratava de um ‘baita’ de vigarista que tinha lesado umas 20 igrejas na região e estava bem conectado com o crime organizado de Rio Grande do Sul que ate incluía um alto oficial da policia do estado. Fomos descobrir este detalhe meses depois, bem na altura que eu, aos 38 anos de idade estava coberto com catapora do coro do cabelo na cabeça ate os pes. Mas, isso é outro assunto. O fato que levou mais do que nove meses para ALUGAR um local para iniciar cultos...também é outro assunto. A ultima noticia que recebemos do querido Pastor Francisco era que ele estava preso por estelionato. Interessante que descobrimos um monte de documentos falsificados em nosso pertence que incluía ate cartas com cabeceira falsificada da Receita Federal em Brasília. Opa! Me perdoe! Este não é o assunto desta carta!
Como já mencionei várias vezes, não vou entrar em maiores detalhes neste momento, mas digo tudo isso para ilustrar que não foram apenas trinta anos de ministério no Brasil de Pastor Jaime e Carolina Kratz, mas ajuntando vinte e dois anos de ministério no sul do pais da parte de Pastor J. Eldon e Kay Kratz que demonstram claramente a profundidade de amor da parte da família Kratz no montante de cinquenta anos investidos no povo brasileiro!
Mais uma vez, digo tudo isso para apenas fornecer um PONTO DE EXCLAMAÇÃO!!!! A razão deste site e do livro é APENAS uma tentativa sincera minha de eu ser obediente a revelação divina. Mesmo que Kay e eu voltamos para cuidar da minha mãe que ficou viúva do seu segundo esposo em 2001, e sendo que sou filho único, sentimos guiados por Deus para ficarmos mais próximos a ela. Hoje, ela esta internada numa estância que cuida de pacientes com o mal de Alzheimers. Continuamos sentindo muitas saudades do povo brasileiro. Uma coisa que ajuda a indenizar as saudades é este site que nos ajuda manter contato com tantos milhares de amigos brasileiros.
Não vou entrar em mais pormenores sobre o belo vigarista que nos acatou ao chegarmos em POA sem conhecermos quase ninguém. O Pastor Francisco T. G. nos acolheu calorosamente. Parecia se tratar de uma benção enorme e RESPOSTA DE ORAÇÃO de centenas de irmãos nos EUA que estavam intercedendo por nós diariamente. A razão que chegamos nessa conclusão foi pelo fato que não podíamos alugar uma casa, muito menos um galpão até tivermos dois fiadores que tivessem imóveis quitadas na cidade de POA, e que pudessem provar um ordenado de pelo menos cinco vezes o valor do aluguel que estariamos pagando. Estes fiadores teriam que assinar documentos juntos com os seus conjuges que basicamente colocava os seus imóveis como garantia do NOSSO ALUGUEL. Eu achei incrível que não tinha uma fila kilometrica de fiadores qualificados esperando para fazer isso por nós! Apenas tinha Pastor Francisco oferecendo fazer isso por nós!
Pastor Francisco e a sua esposa aceitaram servir como um dos fiadores. Não sabíamos, OBVIAMENTE, que se tratava de um ‘baita’ de vigarista que tinha lesado umas 20 igrejas na região e estava bem conectado com o crime organizado de Rio Grande do Sul que ate incluía um alto oficial da policia do estado. Fomos descobrir este detalhe meses depois, bem na altura que eu, aos 38 anos de idade estava coberto com catapora do coro do cabelo na cabeça ate os pes. Mas, isso é outro assunto. O fato que levou mais do que nove meses para ALUGAR um local para iniciar cultos...também é outro assunto. A ultima noticia que recebemos do querido Pastor Francisco era que ele estava preso por estelionato. Interessante que descobrimos um monte de documentos falsificados em nosso pertence que incluía ate cartas com cabeceira falsificada da Receita Federal em Brasília. Opa! Me perdoe! Este não é o assunto desta carta!
Como já mencionei várias vezes, não vou entrar em maiores detalhes neste momento, mas digo tudo isso para ilustrar que não foram apenas trinta anos de ministério no Brasil de Pastor Jaime e Carolina Kratz, mas ajuntando vinte e dois anos de ministério no sul do pais da parte de Pastor J. Eldon e Kay Kratz que demonstram claramente a profundidade de amor da parte da família Kratz no montante de cinquenta anos investidos no povo brasileiro!
Mais uma vez, digo tudo isso para apenas fornecer um PONTO DE EXCLAMAÇÃO!!!! A razão deste site e do livro é APENAS uma tentativa sincera minha de eu ser obediente a revelação divina. Mesmo que Kay e eu voltamos para cuidar da minha mãe que ficou viúva do seu segundo esposo em 2001, e sendo que sou filho único, sentimos guiados por Deus para ficarmos mais próximos a ela. Hoje, ela esta internada numa estância que cuida de pacientes com o mal de Alzheimers. Continuamos sentindo muitas saudades do povo brasileiro. Uma coisa que ajuda a indenizar as saudades é este site que nos ajuda manter contato com tantos milhares de amigos brasileiros.
A Noiva Triunfante (Primeira Edição)
Foi mediante o grande amor e carinho que sinto pelo povo brasileiro, e pelo fato que eu senti CLARARMENTE guiado pelo Espírito Santo que escrevi o livro A Noiva Triunfante na ultima parte da década dos anos noventa.
Paguei um preço muito alto por obedecer a Luz Divina! Muitos irmãos colegas no ministério que tenho no meu coração como sendo ‘muito mais chegado do que irmãos’ tem cortado quase que todo contato comigo por causa do livro e da posição doutrinaria do mesmo. Eu acho isso tão infeliz...mas na outra mão, também entendo a reação. Eu sei que estes queridos SERVOS DO SENHOR são sinceros nas suas posições doutrinarias e acham que estão protegendo os seus rebanhos de heresia.
Infelizmente, creio que, mesmo bem intencionados, eles não estão entendendo o lance. Ainda me mantenho em oração intercessória que o Senhor possa um dia revelar aos seus corações o que creio que ELE me revelou logo em seguida do falecimento do meu amado Pai em 1990. Mesmo que me sinto tão pequeno na sombra do (em minha opinão) gigante de Deus, Rev. Jaime Kratz, o mais velho que fico, o mais que observo o DNA KRATZ nas minhas veias! Em outras palavras, tal pai...tal filho! Deixe me explicar.
Poucos no Brasil no dia de hoje que tem o meu pai em tão alta estimação tem conhecimento em como o meu pai incomodava teólogos, incluindo teólogos escatológicos! Ele tinha uma frase favorita. Ele falava que o Senhor teria que aceitar a Sua parte da culpa por ter dado fôlego para teólogos sistemáticos! Um dos homens que mais refletiu o caráter de Cristo na sua vida cotidiana que já conheci, Pastor Jaime Kratz, SEMPRE estava sendo malhado por outros colegas ministeriais por ser um ‘balançador da arca!’ Pode ver no olho da imaginação se no dilúvio, um dos elefantes tivesse escolhido molhar os pés na água! Neste caso, o elefante seria chamado ‘um balançador da arca’, ou seja, uma criatura que incomodava e até apavorava os outros passageiros. O meu pai, JAIME KRATZ, foi e ate faleceu ainda sendo um BALANÇADOR DA ARCA ECLESIÁSTICA!
Com a pasagem do tempo, me identifico cada vez mais com ele! Tenho insistido, sem contar custo politico ou relacional, em divulgar o que sinto que o Senhor colocou no meu coração. Isso tudo é fruto de um voto que eu fiz na cabeceira do caixão do meu pai durante o culto de celebração da sua vida. Na frente das centenas de irmãos que se reuniram em Portland, OR para prestarem homenagem a ele, eu fiz um voto publico do púlpito. O livro a Noiva Triunfante que foi fruto deste voto e no qual relato o meu testemunho, deixou registrado a sequencia que me levou a reexaminar as Escrituras quanto aos tempos do fim. Se quiser escutar os primeiros capítulos do livro, pode ouvir as gravações em outra página neste site.
Este site também faz parte do cumprimento de voto assumido naquele dia. Não arredo pé, venha o que vier, custe o que custar! A final de contas, também tenho o nome do meu pai, James Eldon Kratz. Em muitas formas, o meu pai apenas foi valorizado depois da sua morte. Se um dia houver um pequeno reconhecimento do valor do livro que escrevi, ou dos múltiplos seminários que conduzi, ou mensagens que preguei ou correspondências que escrevi, deixe me registrar CLARAMENTE que TODA A HONRA E GLORIA seja dada ao meu Pai...PAI CELESTIAL que é o único de receber toda HONRA E GLORIA. Também, crédito tem que ser dado ao meu pai, Pastor Jaime, porque ele me ensinou a encarar teologia comfortavel com ousadia, coragem e transparencia. Ele não tinha UMA GOTA de politicagem nas suas veias. Espero que um dia os meus filhos falam isso ao meu respeito tambem.
A minha oração e esperança é que um dia, a verdade da inspiração do livro A Noiva Triunfante seja revelada e comprovada. Apenas o tempo irá definir isso. Sei que fui obediente a luz divina. No outro lado, pode aparecer contraditório, mas é importante entender que gostaria DEMAIS se o tempo acabar revelando que estou completamente enganado e que de fato, a igreja será de acordo com a opinião da grande maioria esmagadora do povo de Deus brasileiro, ou seja, arrebatado antes de qualquer tribulação. Pode saber tambem que não sentirei prazer nenhuma se um dia ficar sabendo que eu tinha razão na minha interpretação escatológica! Não se trata de Eldon Kratz, mas sim, da Voz do Espírito. Eu serei julgado não por colegas de ministério. Não serei julgado por lideres denominacionais. Serei julgado por Deus. Ele tem dito na Sua Palavra o seguinte:
Este site também faz parte do cumprimento de voto assumido naquele dia. Não arredo pé, venha o que vier, custe o que custar! A final de contas, também tenho o nome do meu pai, James Eldon Kratz. Em muitas formas, o meu pai apenas foi valorizado depois da sua morte. Se um dia houver um pequeno reconhecimento do valor do livro que escrevi, ou dos múltiplos seminários que conduzi, ou mensagens que preguei ou correspondências que escrevi, deixe me registrar CLARAMENTE que TODA A HONRA E GLORIA seja dada ao meu Pai...PAI CELESTIAL que é o único de receber toda HONRA E GLORIA. Também, crédito tem que ser dado ao meu pai, Pastor Jaime, porque ele me ensinou a encarar teologia comfortavel com ousadia, coragem e transparencia. Ele não tinha UMA GOTA de politicagem nas suas veias. Espero que um dia os meus filhos falam isso ao meu respeito tambem.
A minha oração e esperança é que um dia, a verdade da inspiração do livro A Noiva Triunfante seja revelada e comprovada. Apenas o tempo irá definir isso. Sei que fui obediente a luz divina. No outro lado, pode aparecer contraditório, mas é importante entender que gostaria DEMAIS se o tempo acabar revelando que estou completamente enganado e que de fato, a igreja será de acordo com a opinião da grande maioria esmagadora do povo de Deus brasileiro, ou seja, arrebatado antes de qualquer tribulação. Pode saber tambem que não sentirei prazer nenhuma se um dia ficar sabendo que eu tinha razão na minha interpretação escatológica! Não se trata de Eldon Kratz, mas sim, da Voz do Espírito. Eu serei julgado não por colegas de ministério. Não serei julgado por lideres denominacionais. Serei julgado por Deus. Ele tem dito na Sua Palavra o seguinte:
(Partes salientados por Pastor Eldon)
Ezequiel 3:17 (João Ferreira de Almeida Atualizada)
Filho do homem, eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; quando ouvires uma palavra da minha boca, avisá-los-ás da minha parte.
Ezequiel 33
1Ainda veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
2Filho do homem, fala aos filhos do teu povo, e dize-lhes: Quando eu fizer vir a espada sobre a terra, e o povo da terra tomar um dos seus, e o constituir por seu atalaia;
3se, quando ele vir que a espada vem sobre a terra, tocar a trombeta e avisar o povo;
4então todo aquele que ouvir o som da trombeta, e não se der por avisado, e vier a espada, e o levar, o seu sangue será sobre a sua cabeça.
5Ele ouviu o som da trombeta, e não se deu por avisado; o seu sangue será sobre ele. Se, porém, se desse por avisado, salvaria a sua vida.
6Mas se, quando o atalaia vir que vem a espada, não tocar a trombeta, e não for avisado o povo, e vier a espada e levar alguma pessoa dentre eles, este tal foi levado na sua iniqüidade, mas o seu sangue eu o requererei da mão do atalaia.
7Quanto a ti, pois, ó filho do homem, eu te constituí por atalaia sobre a casa de Israel; portanto ouve da minha boca a palavra, e da minha parte dá-lhes aviso.
8Se eu disser ao ímpio: O ímpio, certamente morrerás; e tu não falares para dissuadir o ímpio do seu caminho, morrerá esse ímpio na sua iniqüidade, mas o seu sangue eu o requererei da tua mão.
9Todavia se advertires o ímpio do seu caminho, para que ele se converta, e ele não se converter do seu caminho, morrerá ele na sua iniqüidade; tu, porém, terás livrado a tua alma.
10Tu, pois, filho do homem, dize ã casa de Israel: Assim falais vós, dizendo: Visto que as nossas transgressões e os nossos pecados estão sobre nós, e nós definhamos neles, como viveremos então?
11Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor Deus, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas sim em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que morrereis, ó casa de Israel?
12Portanto tu, filho do homem, dize aos filhos do teu povo: A justiça do justo não o livrará no dia da sua transgressão; e, quanto ã impiedade do ímpio, por ela não cairá ele no dia em que se converter da sua impiedade; nem o justo pela justiça poderá viver no dia em que pecar.
13Quando eu disser ao justo que certamente viverá, e ele, confiando na sua justiça, praticar iniqüidade, nenhuma das suas obras de justiça será lembrada; mas na sua iniqüidade, que praticou, nessa morrerá.
14Demais, quando eu também disser ao ímpio: Certamente morrerás; se ele se converter do seu pecado, e praticar a retidão
15se esse ímpio, restituir o penhor, devolver o que ele tinha furtado, e andar nos estatutos da vida, não praticando a iniqüidade, certamente viverá, não morrerá.
16Nenhum de todos os seus pecados que cometeu será lembrado contra ele; praticou a retidão e a justiça, certamente viverá.
17Todavia, os filhos do teu povo dizem: Não é reto o caminho do Senhor; mas o próprio caminho deles é que não é reto.
18Quando o justo se apartar da sua justiça, praticando a iniqüidade, morrerá nela;
19e, quando o ímpio se converter da sua impiedade, e praticar a retidão e a justiça, por estas viverá.
20Todavia, vós dizeis: Não é reto o caminho do Senhor. Julgar-vos-ei a cada um conforme os seus caminhos, ó casa de Israel.
21No ano duodécimo do nosso cativeiro, no décimo mês, aos cinco dias do mês, veio a mim um que tinha escapado de Jerusalém, dizendo: Caída está a cidade.
22Ora a mão do Senhor estivera sobre mim pela tarde, antes que viesse o que tinha escapado; e ele abrirá a minha boca antes que esse homem viesse ter comigo pela manhã; assim se abriu a minha boca, e não fiquei mais em silêncio.
23Então veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
24Filho do homem, os moradores destes lugares desertos da terra de Israel costumam dizer: Abraão era um só, contudo possuiu a terra; mas nós somos muitos; certamente nos é dada a terra por herança.
25Dize-lhes portanto: Assim diz o Senhor Deus: Comeis a carne com o seu sangue, e levantais vossos olhos para os vossos ídolos, e derramais sangue! porventura haveis de possuir a terra?
26Vós vos estribais sobre a vossa espada; cometeis abominações, e cada um contamina a mulher do seu próximo! e haveis de possuir a terra?
27Assim lhes dirás: Assim disse o Senhor Deus: Vivo eu, que os que estiverem em lugares desertos cairão ã espada, e o que estiver no campo aberto eu o entregarei às feras para ser devorado, e os que estiverem em lugares fortes e em cavernas morrerão de peste.
28E tornarei a terra em desolação e espanto, e cessará a soberba do seu poder; e os montes de Israel ficarão tão desolados que ninguém passará por eles.
29Então saberão que eu sou o Senhor, quando eu tornar a terra em desolação e espanto, por causa de todas as abominações que cometeram.
30Quanto a ti, ó filho do homem, os filhos do teu povo falam de ti juntos às paredes e nas portas das casas; e fala um com o outro, cada qual a seu irmão, dizendo: Vinde, peço-vos, e ouvi qual seja a palavra que procede do Senhor.
31E eles vêm a ti, como o povo costuma vir, e se assentam diante de ti como meu povo, e ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra; pois com a sua boca professam muito amor, mas o seu coração vai após o lucro.
32E eis que tu és para eles como uma canção de amores, canção de quem tem voz suave, e que bem tange; porque ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra.
33Quando suceder isso (e há de suceder), saberão que houve no meio deles um profeta.
Ezequiel 3:17 (João Ferreira de Almeida Atualizada)
Filho do homem, eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; quando ouvires uma palavra da minha boca, avisá-los-ás da minha parte.
Ezequiel 33
1Ainda veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
2Filho do homem, fala aos filhos do teu povo, e dize-lhes: Quando eu fizer vir a espada sobre a terra, e o povo da terra tomar um dos seus, e o constituir por seu atalaia;
3se, quando ele vir que a espada vem sobre a terra, tocar a trombeta e avisar o povo;
4então todo aquele que ouvir o som da trombeta, e não se der por avisado, e vier a espada, e o levar, o seu sangue será sobre a sua cabeça.
5Ele ouviu o som da trombeta, e não se deu por avisado; o seu sangue será sobre ele. Se, porém, se desse por avisado, salvaria a sua vida.
6Mas se, quando o atalaia vir que vem a espada, não tocar a trombeta, e não for avisado o povo, e vier a espada e levar alguma pessoa dentre eles, este tal foi levado na sua iniqüidade, mas o seu sangue eu o requererei da mão do atalaia.
7Quanto a ti, pois, ó filho do homem, eu te constituí por atalaia sobre a casa de Israel; portanto ouve da minha boca a palavra, e da minha parte dá-lhes aviso.
8Se eu disser ao ímpio: O ímpio, certamente morrerás; e tu não falares para dissuadir o ímpio do seu caminho, morrerá esse ímpio na sua iniqüidade, mas o seu sangue eu o requererei da tua mão.
9Todavia se advertires o ímpio do seu caminho, para que ele se converta, e ele não se converter do seu caminho, morrerá ele na sua iniqüidade; tu, porém, terás livrado a tua alma.
10Tu, pois, filho do homem, dize ã casa de Israel: Assim falais vós, dizendo: Visto que as nossas transgressões e os nossos pecados estão sobre nós, e nós definhamos neles, como viveremos então?
11Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor Deus, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas sim em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que morrereis, ó casa de Israel?
12Portanto tu, filho do homem, dize aos filhos do teu povo: A justiça do justo não o livrará no dia da sua transgressão; e, quanto ã impiedade do ímpio, por ela não cairá ele no dia em que se converter da sua impiedade; nem o justo pela justiça poderá viver no dia em que pecar.
13Quando eu disser ao justo que certamente viverá, e ele, confiando na sua justiça, praticar iniqüidade, nenhuma das suas obras de justiça será lembrada; mas na sua iniqüidade, que praticou, nessa morrerá.
14Demais, quando eu também disser ao ímpio: Certamente morrerás; se ele se converter do seu pecado, e praticar a retidão
15se esse ímpio, restituir o penhor, devolver o que ele tinha furtado, e andar nos estatutos da vida, não praticando a iniqüidade, certamente viverá, não morrerá.
16Nenhum de todos os seus pecados que cometeu será lembrado contra ele; praticou a retidão e a justiça, certamente viverá.
17Todavia, os filhos do teu povo dizem: Não é reto o caminho do Senhor; mas o próprio caminho deles é que não é reto.
18Quando o justo se apartar da sua justiça, praticando a iniqüidade, morrerá nela;
19e, quando o ímpio se converter da sua impiedade, e praticar a retidão e a justiça, por estas viverá.
20Todavia, vós dizeis: Não é reto o caminho do Senhor. Julgar-vos-ei a cada um conforme os seus caminhos, ó casa de Israel.
21No ano duodécimo do nosso cativeiro, no décimo mês, aos cinco dias do mês, veio a mim um que tinha escapado de Jerusalém, dizendo: Caída está a cidade.
22Ora a mão do Senhor estivera sobre mim pela tarde, antes que viesse o que tinha escapado; e ele abrirá a minha boca antes que esse homem viesse ter comigo pela manhã; assim se abriu a minha boca, e não fiquei mais em silêncio.
23Então veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
24Filho do homem, os moradores destes lugares desertos da terra de Israel costumam dizer: Abraão era um só, contudo possuiu a terra; mas nós somos muitos; certamente nos é dada a terra por herança.
25Dize-lhes portanto: Assim diz o Senhor Deus: Comeis a carne com o seu sangue, e levantais vossos olhos para os vossos ídolos, e derramais sangue! porventura haveis de possuir a terra?
26Vós vos estribais sobre a vossa espada; cometeis abominações, e cada um contamina a mulher do seu próximo! e haveis de possuir a terra?
27Assim lhes dirás: Assim disse o Senhor Deus: Vivo eu, que os que estiverem em lugares desertos cairão ã espada, e o que estiver no campo aberto eu o entregarei às feras para ser devorado, e os que estiverem em lugares fortes e em cavernas morrerão de peste.
28E tornarei a terra em desolação e espanto, e cessará a soberba do seu poder; e os montes de Israel ficarão tão desolados que ninguém passará por eles.
29Então saberão que eu sou o Senhor, quando eu tornar a terra em desolação e espanto, por causa de todas as abominações que cometeram.
30Quanto a ti, ó filho do homem, os filhos do teu povo falam de ti juntos às paredes e nas portas das casas; e fala um com o outro, cada qual a seu irmão, dizendo: Vinde, peço-vos, e ouvi qual seja a palavra que procede do Senhor.
31E eles vêm a ti, como o povo costuma vir, e se assentam diante de ti como meu povo, e ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra; pois com a sua boca professam muito amor, mas o seu coração vai após o lucro.
32E eis que tu és para eles como uma canção de amores, canção de quem tem voz suave, e que bem tange; porque ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra.
33Quando suceder isso (e há de suceder), saberão que houve no meio deles um profeta.
Mediante tudo isso, glorifico ao Pai Celestial que tem me fornecido este canal através do qual posso continuar a tocar a trombeta de alerta para o povo que tanto amo! Mesmo morando milhares de kilometros distante, posso cumprir a chamada de Deus na minha vida para servir de atalaia através de um site como este. Se este site serve de alerta e UMA PESSOA acaba não aceitando a Marca da Besta por causa de algo que escrevi ou preguei, todo o sacrifício valerá. Porém, se todo o desempenho e sacrifício acaba não ajudando nenhuma alma se quer, eu ainda assim antecipo ouvir as benditas palavras do meu Senhor, ‘Eldon Kratz, servo fiel. Fostes fiel em soar as alertas que te transmiti. Foste um dos Meus atalaias para com o Meu povo da língua portuguesa. Não mediu esforço, nem levou em consideração a opinião da maioria esmagadora. Entre no GOZO DO SENHOR!’
Quero registrar a minha gratidão profunda ao Pastor Valter da Editora Esperança que demonstrou coragem IMPRESSIONANTE em 1998 ao aceitar publicar o livro que ele certamente sabia que iria acabar incomodando muitos lideres da igreja do Brasil por colocar em questão algumas ‘vacas sagradas teológicas’ da atualidade.
Eu creio que a posição de cada servo do Senhor deve ser de evitar heresia com todo vigor. O problema surge quando o termo HERESIA é aplicado sobre opiniões contrarias as suas opiniões pessoais. HERESIA é qualquer posição que nega REVELAÇÃO DIVINA. O Credo Apostólico pode servir como uma bússola para nos orientar no mar agitado de teologia. Por exemplo. Qualquer que se diz ser um servo do Senhor mas expõe algo que claramente contradiz uma afirmação do Credo Apostólico DEVE ser desmascarado como herege. Ponto Final!
Por exemplo, se alguém afirma que JESUS não nasceu de uma Virgem, pode afirmar que se trata de uma heresia. Se uma posição doutrinaria nega a TRINDADE. HERESIA. Se alguém nega que JESUS um dia voltará. HERESIA.
O problema surge quando irmãos usam o termo HERESIA para eliminar outros irmãos que talvez estejam apenas servindo como balançadores de arca teológicas...mandados por Deus para serem atalaias. Creio que esse é o meu caso. Alguns dos irmãos colegas no ministério que mais amo e respeito tem me chamado de herético. Não posso expressar como isso atinge o meu coração, porque tenho eles em tão alta consideração.
Mas tenho que me contentar que talvez na eternidade, a verdade sai a luz do dia. Ate for FATO HISTÓRICO, ou seja, até JESUS estiver de volta na terra para estabelecer o Seu Reino sobre a terra no milênio, e podemos olhar para trás e ver como sucedeu tudo, o tempo dos fins permanecem ate hoje como profecias. É extremamente sensível chamar de HERESIA qualquer interpretação de profecia bíblica. A razão é simples. Deus, nem sempre, revela aos seus servos as interpretações das profecias dadas. Por exemplo, o profeta Daniel nos forneceu algumas da profecias mais citadas em estudos escatológicos. Porem, quando queria saber das interpretações, não lhe foi permitido.
Quero registrar a minha gratidão profunda ao Pastor Valter da Editora Esperança que demonstrou coragem IMPRESSIONANTE em 1998 ao aceitar publicar o livro que ele certamente sabia que iria acabar incomodando muitos lideres da igreja do Brasil por colocar em questão algumas ‘vacas sagradas teológicas’ da atualidade.
Eu creio que a posição de cada servo do Senhor deve ser de evitar heresia com todo vigor. O problema surge quando o termo HERESIA é aplicado sobre opiniões contrarias as suas opiniões pessoais. HERESIA é qualquer posição que nega REVELAÇÃO DIVINA. O Credo Apostólico pode servir como uma bússola para nos orientar no mar agitado de teologia. Por exemplo. Qualquer que se diz ser um servo do Senhor mas expõe algo que claramente contradiz uma afirmação do Credo Apostólico DEVE ser desmascarado como herege. Ponto Final!
Por exemplo, se alguém afirma que JESUS não nasceu de uma Virgem, pode afirmar que se trata de uma heresia. Se uma posição doutrinaria nega a TRINDADE. HERESIA. Se alguém nega que JESUS um dia voltará. HERESIA.
O problema surge quando irmãos usam o termo HERESIA para eliminar outros irmãos que talvez estejam apenas servindo como balançadores de arca teológicas...mandados por Deus para serem atalaias. Creio que esse é o meu caso. Alguns dos irmãos colegas no ministério que mais amo e respeito tem me chamado de herético. Não posso expressar como isso atinge o meu coração, porque tenho eles em tão alta consideração.
Mas tenho que me contentar que talvez na eternidade, a verdade sai a luz do dia. Ate for FATO HISTÓRICO, ou seja, até JESUS estiver de volta na terra para estabelecer o Seu Reino sobre a terra no milênio, e podemos olhar para trás e ver como sucedeu tudo, o tempo dos fins permanecem ate hoje como profecias. É extremamente sensível chamar de HERESIA qualquer interpretação de profecia bíblica. A razão é simples. Deus, nem sempre, revela aos seus servos as interpretações das profecias dadas. Por exemplo, o profeta Daniel nos forneceu algumas da profecias mais citadas em estudos escatológicos. Porem, quando queria saber das interpretações, não lhe foi permitido.
Daniel 12
1Naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo; e haverá um tempo de tribulação, qual nunca houve, desde que existiu nação até aquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro.
2E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno.
3Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que converterem a muitos para a justiça, como as estrelas sempre e eternamente.
4Tu, porém, Daniel, cerra as palavras e sela o livro, até o fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará.
5Então eu, Daniel, olhei, e eis que estavam em pé outros dois, um de uma banda ã beira do rio, e o outro da outra banda ã beira do rio.
6E perguntei ao homem vestido de linho, que estava por cima das águas do rio: Quanto tempo haverá até o fim destas maravilhas?
7E ouvi o homem vestido de linho, que estava por cima das águas do rio, quando levantou ao céu a mão direita e a mão esquerda, e jurou por aquele que vive eternamente que isso seria para um tempo, dois tempos, e metade de um tempo. E quando tiverem acabado de despedaçar o poder do povo santo, cumprir-se-ão todas estas coisas.
8Eu, pois, ouvi, mas não entendi; por isso perguntei: Senhor meu, qual será o fim destas coisas?
9Ele respondeu: Vai-te, Daniel, porque estas palavras estão cerradas e seladas até o tempo do fim.
10Muitos se purificarão, e se embranquecerão, e serão acrisolados; mas os ímpios procederão impiamente; e nenhum deles entenderá; mas os sábios entenderão.
11E desde o tempo em que o holocausto contínuo for tirado, e estabelecida a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias.
12Bem-aventurado é o que espera e chega aos mil trezentos e trinta e cinco dias.
13Tu, porém, vai-te, até que chegue o fim; pois descansarás, e estarás no teu quinhão ao fim dos dias.
1Naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo; e haverá um tempo de tribulação, qual nunca houve, desde que existiu nação até aquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro.
2E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno.
3Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que converterem a muitos para a justiça, como as estrelas sempre e eternamente.
4Tu, porém, Daniel, cerra as palavras e sela o livro, até o fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará.
5Então eu, Daniel, olhei, e eis que estavam em pé outros dois, um de uma banda ã beira do rio, e o outro da outra banda ã beira do rio.
6E perguntei ao homem vestido de linho, que estava por cima das águas do rio: Quanto tempo haverá até o fim destas maravilhas?
7E ouvi o homem vestido de linho, que estava por cima das águas do rio, quando levantou ao céu a mão direita e a mão esquerda, e jurou por aquele que vive eternamente que isso seria para um tempo, dois tempos, e metade de um tempo. E quando tiverem acabado de despedaçar o poder do povo santo, cumprir-se-ão todas estas coisas.
8Eu, pois, ouvi, mas não entendi; por isso perguntei: Senhor meu, qual será o fim destas coisas?
9Ele respondeu: Vai-te, Daniel, porque estas palavras estão cerradas e seladas até o tempo do fim.
10Muitos se purificarão, e se embranquecerão, e serão acrisolados; mas os ímpios procederão impiamente; e nenhum deles entenderá; mas os sábios entenderão.
11E desde o tempo em que o holocausto contínuo for tirado, e estabelecida a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias.
12Bem-aventurado é o que espera e chega aos mil trezentos e trinta e cinco dias.
13Tu, porém, vai-te, até que chegue o fim; pois descansarás, e estarás no teu quinhão ao fim dos dias.
Desde que Deus ocultou fatos do seu servo Daniel, mesmo que ele implorou por esclarecimento, Deus MUITO BEM pode ocultar verdade dos Seus ‘Danieis’ no dia de hoje.
Irmãos, eu fico admirado que tanta divisão existe no corpo de Cristo hoje em dia por causa de profecia bíblica. Em vez da Segunda Vinda do nosso Senhor servir como a tão esperada ESPERANÇA BENDITA (Tito 2:13), tem se tornado a razão de contenda e divisão. Quando é analisado de perto, o que separa os que aceitam uma das principais interpretações sobre a cronograma dos Últimos Dias (PRÉ, MESO, POS, PRÉ-IRA) são apenas SETE ANOS.
O nosso Deus ETERNO NUNCA iria desejar que isso viesse acontecer. Eis a razão que estou tentando ser objetivo e permitir várias interpretações a serem divulgados neste site. RECONHEÇO QUE TAMBÉM NÃO SOU DONO DA VERDADE. Alias apenas existe UM DONO DA VERDADE! É o mesmo que É A VERDADE, O CAMINHO E A VIDA! A minha insistência na interpretação escatológica que aceito, não se trata de orgulho e vaidade teológico. Se trata de eu servir como ATALAIA para o povo de Deus da língua portuguesa. Sei que o Espírito Santo pode usar ate interpretações alheios para conseguir transmitir VERDADE. ELE SEMPRE TEM USADO VASOS pouco prováveis de ter alguma utilidade! A final de contas, Ele até tem falado através de BURROS!
A minha oração constante tem sido, ‘Senhor, MARANATA! Me ajude a ser um atalaia fiel até o arrebatamento ou até a morte nos une para sempre!’
Para concluir o relato sobre o sinistro em São Paulo.
A oração da minha mãe pedindo que o Senhor abrisse as portas e que pudéssemos conhecer os nossos vizinhos, que com raras exceções se mantinham fechados atrás de muros altos e portões trancados, foi atendido! Na medida que a notícia do menino norte americano azarado foi espalhando pela vizinhança, de repente começamos a conhecer muitos vizinhos. Uma vizinha, Dna. Paula, uma senhora com mais do que 70 anos de idade começou a me visitar todos os dias. Ela me trazia doces, bolos, etc. Minha mãe aproveitava as visitas dela para a convidar para tomar um cafezinho. Um dia, Dna. Paula orou aceitando o evangelho de Jesus Cristo enquanto ajoelhava na nossa cozinha. Sei que um dia, vou rever Dna. Paula e poder me regozijar com ela pela obediência e sacrifício dos meus pais e pelo fato que nunca colocaram considerações pessoais na frente da vontade dEle para com as suas vidas.
A Dna. Paula não foi a primeira a se converter através dos sinistros que atingiram a minha vida. O oficial policial que preencheu o laudo do acidente da Vespa, junto com a sua família foram os primeiros a aceitarem o evangelho de Jesus Cristo através do acidente e mordida macacal!
Hoje, não existe muita evidencia externa de fruto do Reino de Deus que foi resultado das dificuldades que passei com onze anos de idade. Em certo sentido, pode aparecer que tudo foi em vão fora os poucos como Dna. Paula que foram impactados com o evangelho através do esforço de três anos de obediência e sacrifício da parte de Jaime e Carolina Kratz. Porem, toda a experiência adquirida em São Paulo contribuiu para uma história com resultados completamente diferentes na Baixada Fluminense.
O segundo turno de cinco anos no Brasil começou em 1966 quando os meus pais chegaram na Baixada Fluminense para dar o inicio do trabalho da Igreja do Nazareno no estado do Rio De Janeiro. Durante o ano passado nos EUA, o diretor de uma escola particular em Nilópolis pediu o Dr. Mosteller para que o mesmo estabelecesse um trabalho novo usando uma sala de aula da sua escola. O Dr. Mosteller ligou para os meus pais para ver se aceitavam mudar para o Rio de Janeiro. O Dr. Mosteller tinha confirmado que existia uma escola americana na região que eu poderia assistir. Infelizmente, OU FELIZMENTE, o Dr. Mosteller não tinha noção da distancia entre a escola e Nilópolis. Quando os meus pais chegaram, logo foram descobrir que eu teria que passar em torno de três horas de manha e três horas a tarde em transporte publico para conseguir chegar na escola. Obviamente, um cenário impossível. Foi decidido que a única solução era para eu ser internado numa escola distante em Teresópolis. Mais uma vez, parecia que o filho de Pr. Jaime e Dna. Carolina iria ter que ‘pagar o pato’ pela ‘obediência’ dos dois. Eu digo que eu teria que pagar o pato no sentido que me envolvia, mas todo pai e mãe sabem que o sacrifício bem maior foi dos pais que ficaram atrás se preocupando com cada imaginação que o diabo conseguisse sugerir.
A escola em Teresópolis foi a mesma escola que o meu irmão Dean tinha sido internado seis anos mais cedo. O problema que se apresentou para os meus pais era que na época que Dean estava internado na escola, outros filhos de missionários estavam matriculados juntos, assim fornecendo um tipo de malha espiritual de proteção. No meu caso, eu era o ÚNICO no campus de afirmar um relacionamento com Deus. A escola tinha um ambiente infernal. Mesmo que o campus era dos mais lindos imagináveis com cabanas, piscina, etc. a escola era organizada por uma entidade britânica.
Aparecia mais como uma escola militar do que qualquer outra coisa. Dos 100 alunos, vários tinham apenas cinco ou seis anos de idade. Desde que eu com 16 anos de idade era o aluno mais velho do campus, fui colocado como aluno chefe que mandava nos outros alunos debaixo da autoridade dos professores. Uma das minhas responsabilidades era de me levantar todo dia em torno de 5 horas e fazer os alunos que estavam sendo disciplinados a se vestirem com traje de banho e mandava eles a começarem a correr pela floresta. Tinha que usar o cinto ou empurrar as crianças que sempre estavam chorando para completarem o curso da punição. Chegando de volta no campus, eu tinha que jogar as crianças na piscina gelada. Hoje, sem duvida, os diretores seriam processados por abuso infantil.
Eu era proibido a sair do campus até para assistir cultos, então, aos 16 anos de idade, passei o ano escolar inteiro sem puder assistir cultos. A única influencia religiosa que recebi era quando tinha missa anglicana. A influencia infernal no campus teve muitas vitimas. Os professores homossexuais sempre estavam querendo recrutar novos adeptos dos alunos. Cinco dos alunos foram expulsos por terem sido pego em flagrante tendo relações sexuais. Estes foram apenas os que foram pegos em flagrante! No ano que passei lá, foi descoberto que durante um período de 14 anos, o diretor tinha lesado quase meio milhão de dólares da escola. Todas as minhas cartas para os meus pais (lembre-se que não tínhamos telefone) eram revisados pela administração da escola e se houvesse qualquer coisa escrita de uma forma negativa da escola, a carta era arquivada no lixo. Meus pais eram proibidos a me visitar, e eu podia os ver apenas uma vez por mês quando alguns alunos desciam para o catedral anglicano no Rio de Janeiro. Muitas vezes pensei que meus pais sabiam de coisas que tinha escrito para eles, mas descobri depois que nunca receberam as cartas.
A minha mãe quase teve um derrame nervosa preocupada com a minha condição espiritual que obviamente sofria barbaramente numa época tão frágil da minha formação. Porem, eu posso afirmar que cresci mais espiritualmente naquele ano do que em qualquer outro ano da minha juventude. Deus me deu uma FOME da Sua Palavra! Eu li mais a Palavra de Deus naquele ano do que em qualquer outro dois anos acumulados. DEUS É SEMPRE FIEL! O preço que Pr. Jaime e Dna. Carolina por sua vez pagaram por serem obedientes, é incalculável. No dia de hoje, existem mais do que 20,000 membros da Igreja do Nazareno na Baixada Fluminense. Mas não esquece que muitos pagaram preços muito altos para servirem como semente que DEUS MULTIPLICOU.
No segundo e terceiro ano do trabalho dos meus pais na Baixada Fluminense, fui internado numa escola da Missão Novos Tribos em Vianópolis, GO. Era uma escola com uma influencia espiritual muito forte. Porem, veio acompanhado com um fator muito negativo. Apenas poderia estar com os meus pais duas vezes por ano em vez de uma vez por mês como no caso de Teresópolis. Esse foi um tempo muito difícil na minha vida E ESPECIALMENTE NA VIDA DOS MEUS PAIS. Depois de me formar daquela escola, viajei para começar a faculdade deixando a minha mãe chorando na cama ao sair para o aeroporto. Mais um sacrifício enorme da parte deles que apenas me viriam depois de um ano e ainda sem contatos por telefone.
Um evento muito marcante no inicio do trabalho na Baixada Fluminense tem que ser registrado neste momento. Durante as minhas férias natalinas da escola em Teresópolis em 1966, o meu pai que tinha sido nomeado como diretor do acampamento de crianças do Distrito Brasil (Naquela época, apenas tinha um distrito no pais inteiro!) da Igreja do Nazareno, conseguiu convencer varias famílias do novo trabalho na escola particular em Nilópolis para permitirem oito dos seus filhos a nos acompanharem para o acampamento alugado em Sete Lagoas em São Paulo.
Me lembro como se fosse ontem. O culto tinha acabado naquele domingo a noite mais cedo do que o normal, e com a bagagem de oito crianças e a nossa bagagem colocada em cima do motor da Kombi, pegamos estrada na BR para São Paulo em torno das 22 horas. Ao chegarmos próximo a Serra das Araras, deu uma tromba de água fora do comum para a região. Metade do caminho para o cume da serra, as condições tinham piorado tanto que o meu pai achou melhor encostar a Kombi ao lado da pista ate que passasse o temporal. Mais dois carros, um na frente e outro atrás, juntos com um ônibus e um caminhão resolveram fazer o mesmo.
Para resumir os acontecimentos daquela noite de terror na montanha, Deus poupou as nossas vidas de uma forma milagrosa durante a noite em que houve varias deslizamentos de terra que tiraram a vida de centenas de pessoas na região da serra. Ambos os carros na nossa frente e atrás foram levados por um deslizamento para o precipício e soterrada por centenas de toneladas de terra. Nunca descobriram nem os veículos, muito menos as vitimas. Duas pessoas foram esmagadas no ônibus que estava bem encostado ao nosso lado quando caiu uma rocha em cima do veiculo. No dia seguinte, depois que o exercito cavou uma trilha para nos evacuar da serra, o tamanho da milagre ficou mais claro. Até o Jornal Globo colocou um artigo extenso na terceira pagina debaixo do titulo ‘Milagre Na Montanha’. O resultado imediato desta tragédia foi que o trabalho da igreja em Nilópolis começou a crescer a passos largos. Continua sendo extremamente gratificante para ver o que Deus realizou através dos vasos escolhidos e obedientes que estavam dispostos a pagarem QUALQUER custo e dizer, ‘Sim Senhor! Que seja feita a Sua vontade e não a nossa.’
Eu creio com todo o meu coração que o meu pai, Jaime Kratz, estaria me apoiando em tudo que tenho tentado realizar diante da chamada de Deus na minha vida para servir como um atalaia dos nossos dias. Eu creio que se eu pudesse ouvir ele neste momento, ouviria o meu pai dizer, ‘Parabéns filho! Fostes fiel a sua chamada.’
Espero que esta introdução ajuda o querido leitor a entender que NÃO TENHO UMA AGENDA PESSOAL a não ser tentar como toda fibra no meu ser a transmitir o que o Senhor tem falado ao meu coração.
No Amor de Deus,
Pastor James Eldon Kratz (II)
Irmãos, eu fico admirado que tanta divisão existe no corpo de Cristo hoje em dia por causa de profecia bíblica. Em vez da Segunda Vinda do nosso Senhor servir como a tão esperada ESPERANÇA BENDITA (Tito 2:13), tem se tornado a razão de contenda e divisão. Quando é analisado de perto, o que separa os que aceitam uma das principais interpretações sobre a cronograma dos Últimos Dias (PRÉ, MESO, POS, PRÉ-IRA) são apenas SETE ANOS.
O nosso Deus ETERNO NUNCA iria desejar que isso viesse acontecer. Eis a razão que estou tentando ser objetivo e permitir várias interpretações a serem divulgados neste site. RECONHEÇO QUE TAMBÉM NÃO SOU DONO DA VERDADE. Alias apenas existe UM DONO DA VERDADE! É o mesmo que É A VERDADE, O CAMINHO E A VIDA! A minha insistência na interpretação escatológica que aceito, não se trata de orgulho e vaidade teológico. Se trata de eu servir como ATALAIA para o povo de Deus da língua portuguesa. Sei que o Espírito Santo pode usar ate interpretações alheios para conseguir transmitir VERDADE. ELE SEMPRE TEM USADO VASOS pouco prováveis de ter alguma utilidade! A final de contas, Ele até tem falado através de BURROS!
A minha oração constante tem sido, ‘Senhor, MARANATA! Me ajude a ser um atalaia fiel até o arrebatamento ou até a morte nos une para sempre!’
Para concluir o relato sobre o sinistro em São Paulo.
A oração da minha mãe pedindo que o Senhor abrisse as portas e que pudéssemos conhecer os nossos vizinhos, que com raras exceções se mantinham fechados atrás de muros altos e portões trancados, foi atendido! Na medida que a notícia do menino norte americano azarado foi espalhando pela vizinhança, de repente começamos a conhecer muitos vizinhos. Uma vizinha, Dna. Paula, uma senhora com mais do que 70 anos de idade começou a me visitar todos os dias. Ela me trazia doces, bolos, etc. Minha mãe aproveitava as visitas dela para a convidar para tomar um cafezinho. Um dia, Dna. Paula orou aceitando o evangelho de Jesus Cristo enquanto ajoelhava na nossa cozinha. Sei que um dia, vou rever Dna. Paula e poder me regozijar com ela pela obediência e sacrifício dos meus pais e pelo fato que nunca colocaram considerações pessoais na frente da vontade dEle para com as suas vidas.
A Dna. Paula não foi a primeira a se converter através dos sinistros que atingiram a minha vida. O oficial policial que preencheu o laudo do acidente da Vespa, junto com a sua família foram os primeiros a aceitarem o evangelho de Jesus Cristo através do acidente e mordida macacal!
Hoje, não existe muita evidencia externa de fruto do Reino de Deus que foi resultado das dificuldades que passei com onze anos de idade. Em certo sentido, pode aparecer que tudo foi em vão fora os poucos como Dna. Paula que foram impactados com o evangelho através do esforço de três anos de obediência e sacrifício da parte de Jaime e Carolina Kratz. Porem, toda a experiência adquirida em São Paulo contribuiu para uma história com resultados completamente diferentes na Baixada Fluminense.
O segundo turno de cinco anos no Brasil começou em 1966 quando os meus pais chegaram na Baixada Fluminense para dar o inicio do trabalho da Igreja do Nazareno no estado do Rio De Janeiro. Durante o ano passado nos EUA, o diretor de uma escola particular em Nilópolis pediu o Dr. Mosteller para que o mesmo estabelecesse um trabalho novo usando uma sala de aula da sua escola. O Dr. Mosteller ligou para os meus pais para ver se aceitavam mudar para o Rio de Janeiro. O Dr. Mosteller tinha confirmado que existia uma escola americana na região que eu poderia assistir. Infelizmente, OU FELIZMENTE, o Dr. Mosteller não tinha noção da distancia entre a escola e Nilópolis. Quando os meus pais chegaram, logo foram descobrir que eu teria que passar em torno de três horas de manha e três horas a tarde em transporte publico para conseguir chegar na escola. Obviamente, um cenário impossível. Foi decidido que a única solução era para eu ser internado numa escola distante em Teresópolis. Mais uma vez, parecia que o filho de Pr. Jaime e Dna. Carolina iria ter que ‘pagar o pato’ pela ‘obediência’ dos dois. Eu digo que eu teria que pagar o pato no sentido que me envolvia, mas todo pai e mãe sabem que o sacrifício bem maior foi dos pais que ficaram atrás se preocupando com cada imaginação que o diabo conseguisse sugerir.
A escola em Teresópolis foi a mesma escola que o meu irmão Dean tinha sido internado seis anos mais cedo. O problema que se apresentou para os meus pais era que na época que Dean estava internado na escola, outros filhos de missionários estavam matriculados juntos, assim fornecendo um tipo de malha espiritual de proteção. No meu caso, eu era o ÚNICO no campus de afirmar um relacionamento com Deus. A escola tinha um ambiente infernal. Mesmo que o campus era dos mais lindos imagináveis com cabanas, piscina, etc. a escola era organizada por uma entidade britânica.
Aparecia mais como uma escola militar do que qualquer outra coisa. Dos 100 alunos, vários tinham apenas cinco ou seis anos de idade. Desde que eu com 16 anos de idade era o aluno mais velho do campus, fui colocado como aluno chefe que mandava nos outros alunos debaixo da autoridade dos professores. Uma das minhas responsabilidades era de me levantar todo dia em torno de 5 horas e fazer os alunos que estavam sendo disciplinados a se vestirem com traje de banho e mandava eles a começarem a correr pela floresta. Tinha que usar o cinto ou empurrar as crianças que sempre estavam chorando para completarem o curso da punição. Chegando de volta no campus, eu tinha que jogar as crianças na piscina gelada. Hoje, sem duvida, os diretores seriam processados por abuso infantil.
Eu era proibido a sair do campus até para assistir cultos, então, aos 16 anos de idade, passei o ano escolar inteiro sem puder assistir cultos. A única influencia religiosa que recebi era quando tinha missa anglicana. A influencia infernal no campus teve muitas vitimas. Os professores homossexuais sempre estavam querendo recrutar novos adeptos dos alunos. Cinco dos alunos foram expulsos por terem sido pego em flagrante tendo relações sexuais. Estes foram apenas os que foram pegos em flagrante! No ano que passei lá, foi descoberto que durante um período de 14 anos, o diretor tinha lesado quase meio milhão de dólares da escola. Todas as minhas cartas para os meus pais (lembre-se que não tínhamos telefone) eram revisados pela administração da escola e se houvesse qualquer coisa escrita de uma forma negativa da escola, a carta era arquivada no lixo. Meus pais eram proibidos a me visitar, e eu podia os ver apenas uma vez por mês quando alguns alunos desciam para o catedral anglicano no Rio de Janeiro. Muitas vezes pensei que meus pais sabiam de coisas que tinha escrito para eles, mas descobri depois que nunca receberam as cartas.
A minha mãe quase teve um derrame nervosa preocupada com a minha condição espiritual que obviamente sofria barbaramente numa época tão frágil da minha formação. Porem, eu posso afirmar que cresci mais espiritualmente naquele ano do que em qualquer outro ano da minha juventude. Deus me deu uma FOME da Sua Palavra! Eu li mais a Palavra de Deus naquele ano do que em qualquer outro dois anos acumulados. DEUS É SEMPRE FIEL! O preço que Pr. Jaime e Dna. Carolina por sua vez pagaram por serem obedientes, é incalculável. No dia de hoje, existem mais do que 20,000 membros da Igreja do Nazareno na Baixada Fluminense. Mas não esquece que muitos pagaram preços muito altos para servirem como semente que DEUS MULTIPLICOU.
No segundo e terceiro ano do trabalho dos meus pais na Baixada Fluminense, fui internado numa escola da Missão Novos Tribos em Vianópolis, GO. Era uma escola com uma influencia espiritual muito forte. Porem, veio acompanhado com um fator muito negativo. Apenas poderia estar com os meus pais duas vezes por ano em vez de uma vez por mês como no caso de Teresópolis. Esse foi um tempo muito difícil na minha vida E ESPECIALMENTE NA VIDA DOS MEUS PAIS. Depois de me formar daquela escola, viajei para começar a faculdade deixando a minha mãe chorando na cama ao sair para o aeroporto. Mais um sacrifício enorme da parte deles que apenas me viriam depois de um ano e ainda sem contatos por telefone.
Um evento muito marcante no inicio do trabalho na Baixada Fluminense tem que ser registrado neste momento. Durante as minhas férias natalinas da escola em Teresópolis em 1966, o meu pai que tinha sido nomeado como diretor do acampamento de crianças do Distrito Brasil (Naquela época, apenas tinha um distrito no pais inteiro!) da Igreja do Nazareno, conseguiu convencer varias famílias do novo trabalho na escola particular em Nilópolis para permitirem oito dos seus filhos a nos acompanharem para o acampamento alugado em Sete Lagoas em São Paulo.
Me lembro como se fosse ontem. O culto tinha acabado naquele domingo a noite mais cedo do que o normal, e com a bagagem de oito crianças e a nossa bagagem colocada em cima do motor da Kombi, pegamos estrada na BR para São Paulo em torno das 22 horas. Ao chegarmos próximo a Serra das Araras, deu uma tromba de água fora do comum para a região. Metade do caminho para o cume da serra, as condições tinham piorado tanto que o meu pai achou melhor encostar a Kombi ao lado da pista ate que passasse o temporal. Mais dois carros, um na frente e outro atrás, juntos com um ônibus e um caminhão resolveram fazer o mesmo.
Para resumir os acontecimentos daquela noite de terror na montanha, Deus poupou as nossas vidas de uma forma milagrosa durante a noite em que houve varias deslizamentos de terra que tiraram a vida de centenas de pessoas na região da serra. Ambos os carros na nossa frente e atrás foram levados por um deslizamento para o precipício e soterrada por centenas de toneladas de terra. Nunca descobriram nem os veículos, muito menos as vitimas. Duas pessoas foram esmagadas no ônibus que estava bem encostado ao nosso lado quando caiu uma rocha em cima do veiculo. No dia seguinte, depois que o exercito cavou uma trilha para nos evacuar da serra, o tamanho da milagre ficou mais claro. Até o Jornal Globo colocou um artigo extenso na terceira pagina debaixo do titulo ‘Milagre Na Montanha’. O resultado imediato desta tragédia foi que o trabalho da igreja em Nilópolis começou a crescer a passos largos. Continua sendo extremamente gratificante para ver o que Deus realizou através dos vasos escolhidos e obedientes que estavam dispostos a pagarem QUALQUER custo e dizer, ‘Sim Senhor! Que seja feita a Sua vontade e não a nossa.’
Eu creio com todo o meu coração que o meu pai, Jaime Kratz, estaria me apoiando em tudo que tenho tentado realizar diante da chamada de Deus na minha vida para servir como um atalaia dos nossos dias. Eu creio que se eu pudesse ouvir ele neste momento, ouviria o meu pai dizer, ‘Parabéns filho! Fostes fiel a sua chamada.’
Espero que esta introdução ajuda o querido leitor a entender que NÃO TENHO UMA AGENDA PESSOAL a não ser tentar como toda fibra no meu ser a transmitir o que o Senhor tem falado ao meu coração.
No Amor de Deus,
Pastor James Eldon Kratz (II)