Outra querida amiga escapou a GRANDE TRIBULAÇÃO no dia 10.09.2018! A Pastora Adriana Costa, veio morar com a gente quando estávamos inciando o trabalho da Igreja do Nazareno no sul do Brasil. Ela estava morando conosco em Porto Alegre na altura da Guerra no Golfo em 1991. Ela também estava conosco quando recebemos uma ameaça de morte!
Me lembro tão bem daquela noite. A nossa família tinha assistido o culto domingo à noite na Igreja Central de Porto Algre que estava sendo pastoreada pelo Rev. Cyllas e Leonor Marins (Americana, SP). Depois do culto, no dia 10 de fevereiro de 1991, que além do mais era o domingo de CARNAVAL daquele ano, o Pr. Cyllas me entregou um aerograma. Pensando que se tratava de saudações para a Kayla na ocasião do seu décimo primeiro aniversário, a minha esposa Kay, colocou o aerograma na sua bolsa.
Me lembro tão bem daquela noite. A nossa família tinha assistido o culto domingo à noite na Igreja Central de Porto Algre que estava sendo pastoreada pelo Rev. Cyllas e Leonor Marins (Americana, SP). Depois do culto, no dia 10 de fevereiro de 1991, que além do mais era o domingo de CARNAVAL daquele ano, o Pr. Cyllas me entregou um aerograma. Pensando que se tratava de saudações para a Kayla na ocasião do seu décimo primeiro aniversário, a minha esposa Kay, colocou o aerograma na sua bolsa.
De acordo com a EMBAIXADA AMERICANA no BRASIL, nós fomos os ÚNICOS americanos no Brasil
a receberem um AMEAÇA de MORTE durante a GUERRA no GOLFO!
No dia seguinte, desde que todo o comercio estaria fechando as portas cedo para as comemorações infernais daquele ano, eu saí cedo de casa para tentar comprar um presente de aniversário para a Kayla. Quando me retornei para a casa, a minha esposa se lembrou do aerograma e abriu o mesmo.
De repente, ela me entregou a carta e me perguntou, "Querido, será que isso é apenas uma piada de mal gosto?" Logo eu vi que não se tratava de piada qualquer. O Pr. Cyllas tinha nos informado ao entregar a carta em mãos que o aerograma tinha aparecido no dia anterior na caixa postal que estava montado na frente do edifício na Ave. Farrapos, ou seja, no sábado. Desde que não tinha um selo, era óbvio que tinha sido entregue pelo próprio autor do mesmo! |

Ao ler o aerograma, a irmã Adriana ficou pálida. Ela tinha conhecimento do incidente poucas semanas antes quando os nossos filhos jogavam basquetebol em frente da garagem. Alguém num carro passando lentamente jogou um coquetel molotav por cima da grade alta! Graças a Deus, a bomba não tinha explodido, porém nos causou ansiedade e fez com que as crianças não podiam mais brincar na frente da casa.
Com o aerograma, a ameaça de um ato terrorista se tornou muito mais viável especialmente quando ficamos sabendo aquele dia que não tinha tido nenhum outro americano morando no Brasil que tinha recebido uma ameaça de morte! Com a carta, a ameaça se tornou bem mais pessoal!
Imediatamente, O Consulado Americana colocou segurança na frente da nossa casa, a missão nos mandou voltar para os EUA o mais breve possível e a vida se tornou uma santa loucura. A irmã Adriana voltou logo em seguida para a Baixada Fluminense. Durante as duas semanas em que nós nos preparamos para voltar para os EUA, eu me lembro de ter realizado vários preparações de cautela com as crianças. Parte destas cautelas era obrigar as crianças a ficarem no fundo da casa sempre que estávamos em casa. Ao sairmos de carro, eu volta-e-meia dava um grito e observava se ou não as crianças me obedeciam se jogando no chão do carro! A minha teoria era que seria muito possível que num dado engarrafamento de carros, uma motocicleta carregando um passageiro na garupa que seria armado, encostaria ao lado do carro e iria atirar no banco traseiro do carro esperando atingir um ou mais dos nossos três filhos!
Quando ficamos sabendo que a Pra. Adriana estava com câncer, entristeceu muito os nosso corações. Ao saber do falecimento da nossa querida irmã, comecei a me relembrar do tempo que ela passou morando com a gente em Porto Alegre, e como a ameaça de morte mudou TODOS OS NOSSOS PLANOS! Hoje, sentimos muitas saudades dela e estamos intercedendo pela sua família e os seus amigos para que o Senhor de todo consolo venha fazer o que SOMENTE ELE consiga fazer!
Com o aerograma, a ameaça de um ato terrorista se tornou muito mais viável especialmente quando ficamos sabendo aquele dia que não tinha tido nenhum outro americano morando no Brasil que tinha recebido uma ameaça de morte! Com a carta, a ameaça se tornou bem mais pessoal!
Imediatamente, O Consulado Americana colocou segurança na frente da nossa casa, a missão nos mandou voltar para os EUA o mais breve possível e a vida se tornou uma santa loucura. A irmã Adriana voltou logo em seguida para a Baixada Fluminense. Durante as duas semanas em que nós nos preparamos para voltar para os EUA, eu me lembro de ter realizado vários preparações de cautela com as crianças. Parte destas cautelas era obrigar as crianças a ficarem no fundo da casa sempre que estávamos em casa. Ao sairmos de carro, eu volta-e-meia dava um grito e observava se ou não as crianças me obedeciam se jogando no chão do carro! A minha teoria era que seria muito possível que num dado engarrafamento de carros, uma motocicleta carregando um passageiro na garupa que seria armado, encostaria ao lado do carro e iria atirar no banco traseiro do carro esperando atingir um ou mais dos nossos três filhos!
Quando ficamos sabendo que a Pra. Adriana estava com câncer, entristeceu muito os nosso corações. Ao saber do falecimento da nossa querida irmã, comecei a me relembrar do tempo que ela passou morando com a gente em Porto Alegre, e como a ameaça de morte mudou TODOS OS NOSSOS PLANOS! Hoje, sentimos muitas saudades dela e estamos intercedendo pela sua família e os seus amigos para que o Senhor de todo consolo venha fazer o que SOMENTE ELE consiga fazer!